DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

DAEV esclarece as duas dúvidas mais comuns entre os moradores, que resultam na maior parte dos contatos que são feitos na Central de Atendimento da autarquia


A partir da implementação do Programa de Racionamento de Água em Valinhos muitos moradores passaram a entrar em contato com a Central de Atendimento do Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV), por meio do telefone 0-8000-13-3839, para tirar muitas dúvidas. E entre as mais frequentes estão aquelas relacionadas à coloração do recurso tratado que chega até a torneira dos imóveis.

A objeção mais comum – e que gera muitos contatos dos moradores – é a da água com o aspecto esbranquiçado. “Os munícipes acionam o DAEV pensando que a água está com excesso de cloro, mas não é essa a verdade. No momento que se abre a torneira, a água ‘chacoalha’ muito, o que acaba por movimentar bastante as suas moléculas, dando a impressão de que ela está mais esbranquiçada”, explicou o técnico em química, Felipe Criveralli, que trabalha na Divisão de Análise e Controle na Estação de Tratamento de Água (ETA) I.

Essa movimentação se chama turbilhonamento e faz com que a água fique com a aparência inicial de esbranquiçada, o que não significa que o recurso esteja com produtos químicos em excesso. “É resultante da pressão que é feita na rede para que ela consiga chegar no cavalete dos imóveis. Até porque toda água que sai das ETAs para ser distribuída aos moradores recebe todo o tratamento adequado e dentro das normas e padrões legais exigidos. Acompanhamos com muita seriedade o recurso que é fornecido à população”, enfatizou Crivellari.

Desta forma, no momento que se abre a torneira, dá a impressão da coloração diferente. “Mas se o morador pegar um pouco dessa água, colocá-la num recipiente transparente e aguardar poucos minutos, vai perceber que aquela ‘cor branca’ vai sumir e ainda vai perceber que ela desaparece conforme as microbolhas também estouram e ficam em número menor”, falou o técnico em química.

A situação da ‘cor branca’ tende a ser mais comum no pós-rodízio, quando a rede pública de água fica sem atividade durante determinado período de tempo e depois, quando volta a ter atividade de fornecimento do recurso, a água tem que ser pressurizada para ser distribuída nos cavaletes dos imóveis, sobretudo para chegar nos pontos mais altos e distantes da cidade.

E aquela cor escura?

Outra dúvida muito comum, e que resulta em vários contatos dos moradores, é o aumento da turbidez da água no pós-racionamento. “A turbidez é a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar certa quantidade de água”, disse a Diretora da Divisão de Análises e Controle, Ana Flávia Paulino dos Santos.

A situação de aumento de turbidez – caracterizada por pequena alteração da cor – é rara de acontecer, mas pode ocorrer durante o procedimento resultante da despressurização do sistema de abastecimento, que contempla a manobra de setores da rede pública de água, o que pode causar o arrasto de material da parede dos tubos. “Mas isso é bem raro de acontecer e costuma ser uma situação confundida com a falta de limpeza das caixas de água dos próprios moradores”, disse ela.

Por conta da indisponibilidade hídrica e fornecimento racionado do recurso, os moradores costumam utilizar grande parte da água reservada nas caixas de água e a volta do recurso, durante o pós-rodízio e decorrente da velocidade que a água chega nos recipientes, acaba por movimentar laterais e fundo do item. “E se ela não for limpa com a frequência de seis meses em seis meses, em média, ela costuma acumular resíduos no fundo, que acabam se movimentando quando o recurso tratado chega com pressão na caixa de água”, explicou Ana. 

O DAEV ainda alerta que por conta da estiagem e neste momento de crise hídrica, para que os moradores optem por efetuar a limpeza da caixa de água quando passar esse momento de escassez de água. 

Controle de qualidade

A autarquia municipal ainda ressalta que a água recebe adequado tratamento nas ETAs I e II (Vila Embaré e Vila Sônia), atendendo às normas técnicas vigentes. A água distribuída também passa por análises constantes, tanto na saída das ETAs quanto nas pontas de rede, com o objetivo de acompanhamento de sua qualidade de forma constante. 

Em caso de dúvidas, o morador pode entrar em contato com a Central de Atendimento, por meio do telefone 0-8000-133-839, para mais orientações. O DAEV conta com equipe técnica para atendimento dos contatos que indicam possível anormalidade nas condições da água. A equipe procede com a coleta para controle e certificação da qualidade da água do sistema de abastecimento.

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