DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

Plantas aquáticas surgiram por formação de micro-habitat favorável; trabalhos devem continuar pelos próximos 30 dias


Quem tem passado pelas lagoas do Centro de Lazer do Trabalhador (CLT) pode achar que são algas a vegetação que tem coberto parte dos lagos. Contudo, essas espécies de plantas aquáticas são chamadas de macrófitas e costumam surgir em locais com aporte de sedimentos e nutrientes, comumente encontrados nos corpos hídricos com ambientes lênticos (tais como lagos e lagoas). Apesar de chamarem a atenção da população pelo volume existente no CLT, a equipe de Operações do Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) informou que as macrófitas não têm comprometido a qualidade do recurso e que a água utilizada para o abastecimento passa por monitoramento, encontrando-se dentro dos parâmetros de qualidade e normalidade. Mesmo não representando perigo à população, as macrófitas do CLT começaram a ser manejadas em grande escala nesta sexta-feira, 7 de maio de 2021, por empresa terceirizada. A previsão é que os serviços tenham duração de 30 dias, com o envio das plantas para compostagem. Os trabalhos têm sido acompanhados e supervisionados por técnico ambiental. Nível das lagoas do CLT Outro questionamento comum entre as pessoas que passam pelo CLT nos últimos dias tem sido o nível atual de água das lagoas. De acordo com o Departamento de Operações da Autarquia Municipal, o CLT integra a Barragem Figueiras, que está atualmente com 80% da capacidade de água, contando com o suporte técnico da Barragem Santana dos Cuiabanos (que tem operado com 100% da capacidade). Apesar de seguir estável, os níveis e as vazões de recarga do sistema são monitorados diariamente, sobretudo em decorrência dos índices pluviométricos de 2021, que estão abaixo da média histórica. Ainda de acordo com a equipe de Operações do DAEV, é sempre importante relembrar os moradores de Valinhos que estamos no período de estiagem, época do ano que é caracterizada pela baixa ou ausência de pluviosidade, com perda de umidade do solo superior à sua reposição. “Assim sendo, há a necessidade de se fazer o uso responsável e racional da água, pois o volume de chuvas tende a cair consideravelmente entre os meses de abril e outubro de cada ano”, enfatizou o diretor da equipe, o engenheiro agrônomo João Paulo Damiano. Entre as formas de colaboração à economia de água, Damiano reforçou que os moradores de Valinhos podem adotar e intensificar em sua rotina diárias medidas que ajudam a não desperdiçar o recurso, tais como desligar a torneira ao se ensaboar durante o banho ou ao escovar os dentes, limitar o uso da máquina de lavar e reaproveitar a água resultante da lavagem para higienização de áreas internas e externas de ambientes; a não desperdiçar o recurso para lavagem de calçadas e telhados (que pode ser feita com água de reuso) e ter atenção a quaisquer tipos de vazamento, providenciando sua rápida correção. #PraCegoVer: a imagem mostra uma pessoa fazendo a retirada manual das macrófitas de uma das lagoas do CLT.

Compartilhe: