DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

PROJETO COMBATE PERDAS E GERA ECONOMIA


O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) conseguiu R$ 2.698.084,23 do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) para melhorar a macromedição e o sistema de abastecimento de água da cidade. O valor total da obra será de R$ 3.646.059,77 incluindo contrapartida de R$ 947.975,54 do DAEV. A verba veio através do projeto sobre racionalização do uso da água no sistema de abastecimento urbano, apresentado na Agência das Bacias-PCJ em janeiro deste ano. "Para aprimorar as avaliações de perdas e controlar melhor a distribuição de água, serão instalados 50 macromedidores (faz a medição de grandes volumes de água), 45 sensores de nível para reservatórios (evita transbordamento de reservatório) e 22 unidades de telemetria e telecomando (sistema de monitoramento utilizado para comandar, medir ou rastrear à distância, através de comunicação sem fio) em pontos onde a Autarquia ainda não dispõe desta tecnologia. Os aparelhos são cada vez mais indispensáveis para um bom desempenho e eficiência na operação de todo sistema através do Centro De Controle Operacional (CCO)", afirmou o diretor do Departamento de Operação e Manutenção, Marcello Lino. O presidente do DAEV, Pedro Inácio Medeiros, explicou que o desafio é baixar o índice de perdas para um dos menores da Região Metropolitana de Campinas. Hoje, o percentual das 20 cidades está entre 20,7% e 57,8%. "Em Valinhos, a perda no sistema foi 34,4% neste semestre, mas este número está sendo reduzido. É um trabalho de formiguinha, pois a perda não está apenas no vazamento, mas no hidrômetro que não funciona corretamente e nas fraudes, que são combatidas por meio de fiscalização", disse. Além do projeto inscrito no FEHIDRO, a Autarquia adotou outras ações para combater perdas. Intensificou a Operação Caça Vazamentos, que pesquisou 3.985 ligações de água e identificou 163 pontos com vazamentos não visíveis. O DAEV iniciou também o processo de compras de 4.400 mil hidrômetros para novas ligações e substituições preventivas de aparelhos, com tempo de vencimento de cinco anos. Comprou ainda 92 equipamentos para grandes consumidores, como indústrias, fábricas e condomínios. Segundo o presidente Pedro Inácio Medeiros, o recomendado pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), é que cada pessoa consuma 3.300 litros de água por mês, ou seja, cerca de 110 litros por dia para atender as necessidades de consumo e higiene em geral. Gastar mais do que isso é desperdício. "Estes números na prática são assustadores, ainda mais se considerarmos as previsões de escassez, que tornam este líquido raro. Portanto, economizar água é plantar um futuro melhor para nossos filhos e netos" diz Medeiros. O sistema de abastecimento de água da cidade é divido em duas estações de tratamento de água. A ETA I tem a produção diária de 11.732,67 milhões de litros de água, sendo responsável pelo abastecimento de 40% do município. Já, a ETA II, tem a produção diária de 17.649,31 milhões de litros de água, atendendo 55% da cidade. Os outros 5% são de fontes alternativas como poços profundos. “Um projeto como este fornece soluções para economia de água e, consequentemente, de gastos. Melhorias que vão refletir no município de uma forma muito positiva”, disse o prefeito Orestes Previtale.

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