DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

Cada parâmetro analisado nas coletas tem como base referências metodológicas, com referências normativas e relatórios de ensaio acreditados


O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) informa que o controle da qualidade da água para abastecimento da cidade é feito por equipe técnica capacitada, com monitoramento realizado por laboratório de ensaio próprio e terceirizado, atendendo de forma rigorosa à Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021, do Ministério da Saúde (que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017), sob a fiscalização da Vigilância Sanitária.

As análises de água ocorrem tanto nos mananciais (rios e represas) quanto nos pontos de captação, Estações de Tratamento de Água (ETAs) I e II, nos reservatórios e nas redes de distribuição, com qualidade também comprovada pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ). 

Cada parâmetro analisado nas coletas tem como base referências metodológicas, com referências normativas e relatórios de ensaio acreditados, como, por exemplo, a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, que é a norma técnica internacional e que rege a gestão de qualidade de laboratórios, garantindo a competência técnica, a imparcialidade e a precisão dos resultados.

Havendo a ocorrência de anomalias a Autarquia Municipal adota as providências corretivas imediatamente. Essas ações podem incluir a descarga na rede ou outras ações que visem o restabelecimento pleno da qualidade da água, tal como o efetuado em 2019, quando três análises de trihalometano (máximo de 0,1mg/l) estiveram ligeiramente superiores ao máximo permitido, decorrente do aumento considerável de matéria orgânica na água bruta à época, fator este corrigido e sem indícios no ano subsequente (2020).

Na época a Divisão de Tratamento de Água da Estação de Tratamento de Água (ETA) II imediatamente iniciou pesquisas e monitoramento do referido parâmetro, efetuando alterações no processo de tratamento, tais como adequação de dosagem de carvão ativado e respectivos pontos de aplicação do mesmo. A partir do fator corrigido não houve, em 2020 e 2021, no ponto de coleta de saída das ETAs I ou II, nenhuma anomalia ou parâmetro superior ao máximo permitido. As análises de trihalometano têm como metodologia USEPA SW 846-8260 C-08/2006,5021 A-06/2003.

Ademais, nenhuma substância inorgânica, como o bário (máximo de 0,7mg/l), esteve acima dos limites permitidos legalmente, tanto no período exposto pelo ‘Mapa da Água’ quanto nas análises realizadas em 2021. Assim, a informação divulgada por terceiro não corresponde à realidade identificada nas análises efetuadas. 

Desta forma, se identificados resultados não conformes, o DAEV prontamente trabalha para o restabelecimento por meio de ações corretivas para reenquadramento nos padrões de potabilidade, o que é feito por meio de uma análise crítica dos mesmos e da recoleta para verificação e garantia da qualidade. Além disso, o DAEV investe, de forma contínua, na melhoria de seus processos de tratamento, contando com equipe técnica altamente capacitada, com monitoramento realizado por laboratório de ensaio próprio e terceirizado.

Em tempo, a população tem acesso aos resultados das análises por meio das faturas de água e esgoto mensais e do Relatório Anual de Qualidade da Água, entregue anualmente junto à fatura de água e/ou esgoto, entre abril e junho de cada ano, com informações que também podem ser acessadas no sítio eletrônico do DAEV (www.daev.org.br), a partir do item de menu 'Transparência', clicando em Relatório Anual de Qualidade da Água.

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