Esgoto não é lixeira: DAEV reforça a importância da mudança de hábito dos valinhenses

Você sabia que ao jogar papel higiênico no vaso sanitário você está contribuindo para o entupimento da rede coletora de esgoto? Este é um dos resíduos encontrados durante os atendimentos de desobstrução realizados pelo Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV), que reforça a importância da mudança deste hábito por parte da população.

O descarte irregular de materiais em pias, ralos, vasos sanitários e caixas de gordura pode causar rompimentos ou entupimentos da rede, obstruções em poços de visita e extravasamento de esgoto nas ruas. Em alguns casos, pode acontecer também o retorno dos efluentes para dentro das residências. 

Além disso, o trabalho realizado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) fica comprometido. Sem o tratamento adequado, o esgoto polui os rios e o solo, causando diversas doenças.

Materiais como papéis, lenços, plásticos, tecidos, fraldas, restos de alimentos, cabelo, cotonetes, absorventes, fio dental e preservativos são encontrados com frequência nas redes de Valinhos. “A população precisa entender que o esgoto não é uma lixeira e que a rede não foi feita para receber resíduos sólidos. Precisamos da ajuda de todos para acabar com essa prática”, explica o presidente do DAEV, Claudio Weimar Alonso.

A gordura também contribui para o entupimento das redes coletoras. Depois de frio, o óleo de cozinha se solidifica e, com o tempo e o acúmulo de gordura, o espaço para a passagem do esgoto fica cada vez menor. Instalar uma caixa de gordura previne o problema, mas é preciso limpá-la a cada seis meses. Além disso, guardar o óleo usado em garrafas pet para posterior descarte em postos de coleta é uma solução.